Na reta final das eleições, a Live in JB #25 trouxe para a roda uma conversa sobre candidaturas coletivas para vereador do Rio de Janeiro, uma novidade deste ano. Os convidados foram Roberto Anderson, co-candidato da Liga (PSB), e Erian Ozório, da Comunidade Coletivas (Rede). Os dois apresentaram as propostas de seus coletivos, que passam por sustentabilidade, educação e cultura. Quem perdeu a Live in JB #25 pode assistir no canal do YouTube do JB em Folhas.
ENTENDA O QUE É CANDIDATURA COLETIVA
Uma novidade que chega ao Rio de Janeiro este ano são candidaturas coletivas para vereadores. Como o nome sugere, uma candidatura coletiva é composta por um grupo de pessoas – com um representante designado – que querem ocupar um cargo público. A experiência já foi adotada em Goiás (2016), São Paulo e Pernambuco (2018). O Coletivo Mulheres (Rede) e A Liga (PSB) são dois exemplos dessa iniciativa. A primeira reúne sete mulheres sem passado político, de diferentes áreas de atuação, com foco em Educação para a Sustentabilidade, Antirracismo, Agricultura Urbana, Inclusão das Periferias, Empoderamento Feminino e Desenvolvimento Regenerativo. Erian Ozório, ambientalista e ex-presidente do Instituto Onda Azul, encabeça o movimento. Já A Liga é composta por Pedro Gerolimich (nome que aparecerá na urna) e outros quatro ativistas sociais, envolvidos em causas complementares como Educação, Cultura, Direitos, Urbanismo e Sustentabilidade.
Para explicar melhor essa tendência, a Live in JB #25 esta semana receberá representantes desses dois coletivos, identificados com as causas ambientais. Defendendo uma maior participação feminina na política, Erian Ozório vai falar sobre agroecologia e educação para sustentabilidade: “Somos sete mulheres em busca de ocupar esse espaço tão importante para a nossa sociedade e fazer a diferença com pautas urgentes e necessárias para o desenvolvimento da nossa cidade.” Já Roberto Anderson, que concorreu como vice-prefeito de Alessandro Molon (PSB-2016), focará nas questões urbanísticas da cidade, algumas delas relacionadas ao Jardim Botânico, onde morou por 20 anos. Roberto explica que “A sociedade sempre está à frente da legislação. Mesmo que ainda não tenhamos uma lei que acolha esta proposta de mandato coletivo, acredito na força que temos quando nos unimos para melhorar nossa cidade”.