O movimento Desmentindo o Impa convoca uma manifestação no próximo sábado, 7/5, às 10h, contra a retirada de 459 árvores, sem plano de manejo da fauna e sem estudo de impacto ambiental nem de vizinhança. Segundo o deputado estadual Carlos Minc, que enviou representante ao local na semana passada, o IMPA é top, “mas o estudo ambiental é fraquíssimo: ruim e falho. Descumpre várias leis, como a do impacto de vizinhança e a do prévio levantamento geológico, de flora e de fauna”. Além de Minc, o grupo Desmentindo o Impa reuniu representantes dos vereadores Chico Alencar e Reimont, membros do Articulação Carioca e Marcelo Lemos, do movimento Baía Viva. Eles observaram a dimensão da obra licenciada para construção no Horto e visitaram a parte alta da área, a fim de observar o trajeto pelo Alto Jardim Botânico, por onde, antes das chuvas de 2019, era possível acessar o terreno. Com isso, foi constatado que a licença concedida pela CET-Rio está desatualizada e não contempla corretamente o impacto viário causado pela obra no bairro. A ronda terminou na sede do IMPA, onde foi possível ao grupo observar a relação espacial de lá até o que estão chamando de “novo campus”.
As imagens aéreas feitas por moradores revelam a área onde, em cinco dias, foram cortadas mais de 100 árvores, entre elas Cambucás, Pitangueiras, Grumixamas, Juçaras, Embaúbas, Pau-Pólvora, Pata-de-Vaca Branca e Angico.
459 árvores são uma floresta, que renovam o ar, refrescam o meio-ambiente, acolhem os passarinhos. Sem árvores o ambiente se torna insuportável, num clima quente como o nosso. Considero um crime ambiental.