29 de julho de 2020
VIVA OS PORTEIROS!

Dia 9 de junho é Dia do Porteiro, grupo de trabalhadores essenciais, que estão sempre prontos a ajudar. Por sua importância, a ocupação já foi até tema de livro, muito antes da pandemia se instalar. “Da minha porta vejo o mundo” (de Aydano Motta, com fotos de Paulo Marcos de Mendonça Lima) narra a vida de 12 porteiros, que chegaram ao Rio de Janeiro em busca de oportunidades. A edição traz Edvaldo Cândido, antigo porteiro de um edifício da Lopes Quintas, que estampa a capa do livro e foi entrevistado pela edição 73 do JB em Folhas (novembro/dezembro de 2017). Mas há muitas outras boas histórias no bairro.

Gente como Clodoaldo de Oliveira, mineiro de Barbacena, há 19 anos no JB, que, atualmente, toma conta de três prédios na rua Nina Rodrigues. Ele faz questão de dizer que é zelador, pois cuida de várias coisas, principalmente da limpeza, item sempre fundamental.
Para Paulo Coelho, porteiro e zelador é tudo a mesma coisa. Paulo veio de Nossa Senhora dos Remédios (MG) há mais de 30 anos. Antes de se tornar zelador do Edifício Irebel, ele rodou bastante e foi até mordomo da família Marinho, onde aprendeu a servir e a limpar a prataria. No dia a dia, ele pode ser visto passeando com cachorros na região.
Já Célio Rodrigues chegou à Praça Pio XI, vindo do Ceará, há 23 anos. Para ele, ser porteiro é um trabalho bom, que exige disciplina e dedicação. E, como toda profissão, tem as coisas boas e outras chatas, mas que não merecem ser comentadas.

Nem o IBGE sabe ao certo quantos porteiros existem no Brasil. A estimativa é de que sejam 120 mil. Quem tiver interesse no livro “Da minha porta vejo o mundo” –edição com capa dura – pode entrar em contato com Raphaela, via WhatsApp: 99951- 7160. O valor é R$70, já com a taxa de entrega na Zona Sul incluída.

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