Apesar de muita gente estar buscando animais para combater a solidão na quarentena, o número de animais abandonados aumentou no mesmo período. Desde o final de julho, as feiras de adoção estão autorizadas no município do Rio de Janeiro, mas os poucos eventos realizados na cidade não atraíram muitas pessoas. A solução tem sido utilizar a internet e as redes sociais. A Prefeitura do Rio realizou, em agosto, uma live de adoção; enquanto a Subsecretaria de Proteção e Bem-Estar Animal (Supan), órgão da Secretaria de Estado de Saúde, lançou um catálogo on-line para adoção de cães e gatos, com fotos e possibilidade de escolher cães ou gatos por sexo, idade e porte. Em ambos os casos, os animais são entregues em casa, cadastrados e vacinados.
Instituição referência no acolhimento de animais de rua, a Suipa (Sociedade União Internacional Protetora dos Animais) tem o programa Adote um Focinho permanentemente em sua sede, que funciona de segunda a sábado pela manhã. Quem gosta de animais, mas não pode levar um para casa, pode contribuir com doações de diversos materiais de uso contínuo (veja a lista no site da Suipa).
No JB, algumas moradoras costumam acolher temporariamente animais de rua, cuidando e tratando-os para adoção. É o caso da atriz Betty Gofman, que costuma divulgar fotos em seu Instagram; da coreógrafa Patrícia Sauer, cuja academia Sauer Danças é pet friendly e costuma ter informações de bichos abandonados; e a moradora Rosane Lessa, que tem apoio da Associação Casa do Cão e Gato, de Niterói. Além delas, a pet shop Fifi, costuma receber gatinhos para adoção, e a Bicho Bacana, que costuma divulgar eventos de adoção.
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