A rede Hortifrutti vai dominar a região. Com uma loja na Gávea, ela agora se prepara para abrir, até o final do ano, mais duas lojas: uma na rua Maria Angélica, onde era o restaurante Frontera, e outra no Humaitá, na esquina da rua Maria Eugênia, antigo endereço da Domino’s. A pizzaria está funcionando na loja ao lado há cerca de dois meses.
O comércio do bairro também sofreu baixas nos últimos tempos. Fecharam a loja Muda e a ótica Master Glasses. Já a Papelaria Botafogo optou por continuar fechada, sem data para reabrir, mas segue vendendo on-line, em seu próprio site. Em aviso colado na porta, os donos explicam que “é uma decisão livre de qualquer posicionamento político/ideológico, tendo como objetivo proteger a equipe e clientes”.
A esquina das ruas Humaitá e Miguel Pereira está em obras, com instalação de uma ilha de calçamento dividindo a entrada e saída da via secundária.
Na Cobal, a crise continua. A Associação dos Empresários da Cobal do Humaitá, presidida pela comerciante Milene Bedran, tem se desdobrado para manter o mercado funcionando. Nem o tombamento por interesse histórico e cultural pelo governo do Estado no ano passado, nem a manifestação de apoio da população e o abaixo-assinado, com mais de 30 mil assinaturas este ano, foram suficientes para resolver a questão. A estratégia da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab – órgão do Ministério da Agricultura) é de esvaziamento do lugar, negando renovação de contratos e não tomando providências por interrupção de abastecimento de água e limpeza. Para Milene, “tudo enrolação enquanto a liminar que impede despejos durante a pandemia não perde a validade, em 20 de outubro”, afirma.
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