Até 12 de novembro, o mundo estará voltado para Glasgow, na Escócia, onde acontece a 26ª Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP26). Resultado da edição anterior, em 2015, o Acordo de Paris estabeleceu várias metas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e, por consequência, o aumento da temperatura global. Como signatário do Acordo, o Brasil assumiu o compromisso de cortar as emissões em 37% até 2025, em comparação com os níveis de 2005. Entretanto, quase 30 anos depois de sediar a Rio-92, o Brasil retrocedeu em sua política ambiental, a ponto de ser denunciado na ONU por crimes ao meio ambiente.
Os governantes, porém, não são os únicos responsáveis pelo aquecimento global. Cada um pode atuar localmente para enfrentar a crise climática no cotidiano. Pequenas ações podem não dar resultado imediato, mas têm efeito educacional e transformador, fundamental para mudar a mentalidade e o modo de vida nas grandes cidades.
Confira cinco dicas simples e fundamentais. Leia e compartilhe estas ideias com amigos e vizinhos. Enfrentar a crise climática não é assunto apenas para chefes de Estado, cada um pode fazer um pouquinho. O meio ambiente agradece.
Andar a pé, de bicicleta ou privilegiar o transporte público. Os automóveis movidos à gasolina são os principais responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa. 📷 Chris Martins.
O consumo de energia elétrica também gera gases de efeito estufa. Revise as instalações elétricas da sua casa, adote lâmpadas econômicas. Nos prédios, opte por sensores de presença e, em caso de mais de um elevador, deixe um desligado em horários de pouca circulação.
📷 Chris Martins.
Procure reduzir a geração de lixo. Recuse embalagens, especialmente as não recicláveis, como as de isopor. Evite a utilização de copos, pratos e talheres descartáveis. Sempre que possível, opte por embalagens retornáveis ou leve seus próprios recipientes (vidros e sacos em tecido, por exemplo) em lojas de produtos a granel.
📷 Anakumka/Shutterstock.
Preocupe-se com o destino correto de seus resíduos, separando, no mínimo, os materiais secos dos orgânicos. Nos bairros do Jardim Botânico, Gávea, Humaitá e Lagoa, há coleta seletiva da Comlurb. No caso dos resíduos orgânicos, há empresas que coletam esse tipo de material, oferecendo em troca mudas, adubo ou descontos em produtos de cunho ecológico. 📷 @CicloOrgânico.
Apoiar campanhas de plantio, movimentos contra desmatamento e defender critérios mais rígidos de licenciamento ambiental em áreas verdes. Segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, o Rio de Janeiro tem um déficit de aproximadamente um milhão de árvores. 📷 @DesmentindoImpa.
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