Desde 2018, moradores e pedestres vêm acompanhando o péssimo estado de conservação do muro do Parque Lage, que recebe milhares de visitantes semanalmente. A deterioração começou com uma rachadura no trecho onde havia o desenho de um rosto. Na época, o então diretor do Parque Lage Fabio Szwarcwald declarou que consertá-lo estava em sua lista de prioridades, mas que, para realizar o reparo, dependia da autorização de cinco órgãos públicos, pois o muro é tombado. A situação foi agravada com o temporal de setembro de 2020, quando uma árvore do próprio parque caiu sobre parte do muro, até hoje coberto por um tapume, que já apresenta outras rachaduras. Do lado de dentro também há muito a ser feito. O escorrega está interditado há semanas, sem previsão de reparo, e a Oca Kupixawa, que sofreu um incêndio, em junho, segue destruída.
Procurada pelo JB em Folhas, a direção da Escola de Artes Visuais respondeu que o IPHAN já aprovou um projeto de restauro do muro, mas que sua execução ainda está em tratativas. Quanto à recuperação da cobertura da Oca Kupixawa, a instituição informou apenas que a mesma está situada na área de preservação administrada pelo ICMBio. O laudo conclusivo do incêndio, que aconteceu em junho deste ano e cuja previsão de esclarecimento era na primeira quinzena de julho, até hoje não foi divulgado.
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