Mais do que saber se o teste deu negativo ou positivo, é importante saber interpretá-lo. Isto deve ser feito, preferencialmente, por um médico habilitado que conheça a história clínica do paciente, associando os dados do laudo a sintomas e outros exames.
Desde o início da pandemia, diversos trabalhos sobre os diferentes tipos de PCR para COVID-19 e suas particularidades foram publicados. Explicando de forma sucinta, a detecção se dá através da pesquisa do vírus por uma ou mais sondas específicas, que são inseridas na amostra preparada. A busca pelas ligações entre o vírus e essas sondas in vitro é feita em ciclos de procura. Uma vez encontrado o vírus, é possível quantificar, em forma de log, quantas cópias foram encontradas e quantos ciclos foram requeridos para encontrar tais cópias.
Apesar da reconhecida importância dos dados coletados nesses exames, muitos laboratórios divulgam apenas o resultado “positivo” ou “negativo”, omitindo informacões sobre quantos ciclos procurando pelo vírus o teste precisou e a quantidade de vírus encontrada. Tais informações, porém, podem ser determinantes para ajudar o médico no tratamento de um paciente com COVID-19.
Neste sentido, o Lach Laboratório tem sido um forte aliado para o esclarecimento de dúvidas sobre o coronavírus e os diferentes tipos de testes de detecção da doença. Com o novo aumento de casos na cidade, a possibilidade de reinfecção e a demora no processo de vacinação, torna-se necessário retomar alguns pontos com a biomédica Barbara Lucena, diretora do Lach. Ainda que todas as suas unidades estejam equipadas com filtros Hepa (que filtram o ar e eliminam 99,9% dos vírus e bactérias), o laboratório acaba de abrir um novo espaço no bairro, maior e mais arejado, garantindo maior distanciamento, menor risco de contágio e tranquilidade a seus clientes. O novo endereço foi reservado para exames de pessoas com suspeita de COVID-19. Além disso, há limitação do número de pacientes por dia, a fim de garantir atendimento personalizado e de qualidade.
Os principais diferenciais dos testes de PCR realizados no Lach em relação aos demais laboratórios é que eles possuem maior sensibilidade (menos falsos negativos) e maior especificidade (menos falsos positivos). A diretora chama a atenção para a necessidade de pensar na sociedade como um todo:
– Entendemos que seja um transtorno não poder estar com a família ou amigos depois de um ano distante; entendemos que seja ruim precisar afastar um funcionário positivo; e que seja desagradável precisar remarcar uma viagem. Contudo, a responsabilidade social está acima de todos os transtornos agora. Precisamos pensar no próximo e evitar a transmissão. – observa Barbara.
Vale lembrar também que, fazer um teste melhor é fundamental não só para pessoas com comorbidades, mas para a sociedade como um todo, uma vez que tais exames apontam aspectos epidemiológicos de forma mais acurada, a partir de uma carga viral mais baixa. O teste de PCR do Lach procura por quatro frações do vírus e detecta a partir de 2.3 cópias presentes na amostra; enquanto a maioria dos testes do mercado registra apenas duas ou mesmo uma fração, precisando de, no mínimo, 250 cópias para detectar algo.
Com o aumento das publicações a respeito e para atender a vários pedidos de médicos e pacientes, as informações de ciclo e carga detectadas começaram a ser disponibilizadas nos laudos do Lach. Assim, é possível ter uma melhor compreensão da fase em que o paciente se encontra, e, com isso, o médico pode oferecer um tratamento personalizado e até mesmo prever, com mais segurança, o tempo de isolamento necessário.
Outro ponto importante que reforça a necessidade do uso desses testes é que existe um grande número de assintomáticos. Essas pessoas, usualmente, evidenciam cargas virais mais baixas, ainda mais agora que muitos já possuem anticorpos.
– Pacientes assintomáticos podem não desenvolver a doença, mas podem transmiti-la. Nem todos os que têm contato com vírus serão infectados ou desenvolverão sintomas, mas é de suma importância saber se há vírus presente a fim, principalmente, de evitar contaminar outras pessoas que podem não ter um bom sistema imunológico. É o caso de pacientes em quimioterapia ou com outros problemas graves de saúde, que podem desenvolver a doença e até mesmo não se recuperarem dela. – esclarece a diretora.
A seriedade dos exames realizados no Lach é reconhecida desde muito antes do início da pandemia. O laboratório existe há quase 30 anos e sempre foi procurado para confirmação de laudos, desde casos mais complicados, como HIV, até os mais simples, como contagem de plaquetas. No caso da COVID-19, esta procura por confirmação também vem acontecendo e é fundamental, pois a transmissão é mais perigosa e, principalmente, porque não sabemos determinar quem vai se curar ou não.
– Cada laboratório decide o método que utilizará em seus exames, assim como cada pessoa pode escolher onde fazer o teste. No Lach, usamos os melhores métodos disponíveis porque nosso compromisso é com a saúde e não com o lucro. Aqui a gente tem pessoas cuidando de pessoas – conclui Barbara Lucena.
LABORATÓRIO LACH
Endereços:
Rua Jardim Botânico 512: exames, vacinas, EMS, osteopatia, fisioterapia, terapias, nutrição e estética.
Rua Jardim Botânico 468: apenas para exames de COVID-19.
Atendimento de domingo a domingo, das 7h às 19h.
Para coleta na unidade, não é necessário agendamento.
Para coleta domiciliar, é possível agendar 24h por dia no site www.lach.com.br
Por telefone (21) 2549-8141 ou WhatsApp (21) 98143-1136, agendamento de segunda a sexta, das 8h às 22h / sábados e domingos, das 8h às 19h.
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