9 de fevereiro de 2023
BLOCO DA PRACINHA MATOU AS SAUDADES DA PIO XI E DO PÚBLICO

(Foto da Capa: Gabriela Lopes)

Foi bonita a festa, pá! A comemoração dos 15 + 1 anos do Bloco da Pracinha, no último sábado, dia 11/2, foi especial. Era a volta do bloco depois de dois anos afastados da Pio XI – com uma edição on-line. Barbara Lau e a banda formada por Clarice Maciel (surdo), Lélia Campos (teclado, ukulelê e sanfona) Gustavo Spíndola (sax), Marcos Silva (trompete) e Shanso Araújo (trombone), estava animada e com saudade do seu público.

Por conta da chuva no dia anterior, o evento atrasou um pouco, mas nada que tirasse a animação das famílias que já se divertiam no local, na oficina de customização de fantasias do Gato Mia, que ensinava a fazer chocalhos com material reciclado. Durante o evento, a Drogaria Venâncio distribuiu pipocas e bolas, e a Escola Nova montou uma placa para tirar foto paras redes sociais.

A educadora musical abriu a roda de músicas, com a sua composição Bloco da Pracinha e apresentou, no primeiro set, marchinhas de carnaval. Antes do final, ela convidou a idealizadora do bloco, Chris Martins, para falar da homenagem à Vera Motta, criadora do Tabladinho, que faleceu recentemente. A jornalista falou da importância da educadora no bairro, sendo complementada por Barbara Lau, que já trabalhou na escolinha e que cantou “Jardineira”.

Depois a cantora chamou Pacary, indígena do povo Pataxó, que convocou o público presente a formar uma roda para apresentar canto dos povos originários, seguido por todos. Ele mostrou suas artes que criou e que estavam à venda. 

  • A vida conspirou para eu conhecer o Pacary, da Nação Pataxó do Sul da Bahia. Ele me ensinou alguns cantos e como percutir as maracas e o pé.  Foi emocionante ver as crianças e famílias fazendo a roda e repetindo os cantos. Os Povos originários tem de ser respeitados e devemos nos unir a todas as causas que protegem e respeitam as Nações indígenas, afinal, somos todos irmãos. – afirmou Bárbara que este ano retirou a música “Índio quer apito do repertório do bloco, em respeito aos Yanomamis” .

O Bloco seguiu animado até às 13h30, quando o cortejo saiu da Pio XI para dar a volta no quarteirão, como tem feito tradicionalmente desde 2018 e encerrou a festa na escadaria Marielle Franco.

O Bloco da Pracinha agradece imensamente o esforço coletivo dos que contribuíram com sua Vakinha on-line e comprando as camisetas e sacolinhas do bloco, que este ano teve desenho assinado por Miguel Paiva. Além da Drogaria Venâncio e da Mustela, patrocinadores master, colaboram com o evento a Escola Nova, o curso de inglês Ibeu, o Bar Belmonte, além do apoio do Bibi Sucos, Supermercado Zona Sul, Bar Jóia, Padaria Grano e Farina e o Mercado Afonso Celso. Sem falar em moradores e alguns comerciantes locais que ajudaram informalmente e a equipe maravilhosa de técnicos, produtores e músicos. Cada um do seu jeito, colaborou como pode para levar o bloco para a pracinha.  

Algumas camisetas e sacolas ainda estão à venda. Quem tiver interesse pode entrar em contato pelo WhatsApp 21.98128-6104.

O cortejo final, a equipe e as camisetas e sacolas ainda à venda.

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