Após nove meses em obras, o Bromeliário do Jardim Botânico (JBRJ) está, finalmente, reaberto. Desde O 17/4, data em que é comemorado o Dia Nacional da Botânica, é possível visitar o local e conhecer o seu extenso acervo de plantas que vieram de diversos ecossistemas e lugares, como a Mata Atlântica, o Cerrado e outros países da América do Sul e Central. A coleção de bromélias do JBRJ foi iniciada há mais de 100 anos, já que sempre foi costume coletar essa espécie para fins científicos.
O acervo total é composto de 15.180 exemplares e pode ser dividido em dois blocos: a coleção expositiva e a coleção científica. A primeira fica localizada na estufa Burle Marx, que é um local propício para o cultivo dessas plantas, já que é distante de animais herbívoros e protegido da insolação direta. A segunda se encontra na estufa Dimitri Sucre e, por contar com espécies raras – até em vias de extinção -, tem o seu acesso restrito aos pesquisadores locais.
O Bromeliário foi fundado em 1975 por Raulino Reitz, diretor do Jardim Botânico na época, e também especialista em plantas da família Bromeliaceae. O JBRJ, hoje, é referência mundial na conservação de bromélias e foca na preservação da planta fora de seu ambiente natural de espécies endêmicas, raras e em risco de extinção.
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