O autismo é uma condição que está presente na vida de milhões de pessoas em todo o mundo, e no Brasil, não é diferente. A discussão sobre a prevalência do autismo no Brasil tem sido um tema de longa data, especialmente considerando que as estimativas mais recentes apontam para a presença de 2 milhões de pessoas com autismo no país – número que deve ser atualizado pelo último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que incluiu, pela primeira vez, o autismo em suas estatísticas.
Há quatro anos, a jornalista Caroline Brandão busca a inclusão para seu filho Theo, de sete anos, diagnosticado com TEA – Transtorno do Espectro Autista e de João, do João, uma criança típica de dois anos. diante destes dois universos paralelos, ela foi atrás de ferramentas que pudessem auxiliar as escolas e as famílias e o resultado está no livro “O menino que não sabia brincar”, que acaba de ser lançado pela Editora Ases da Literatura.
A história se passa durante o recreio escola e destaca a importância da inclusão e como o brincar pode ser a porta de entrada nesse processo. De forma leve, os pequenos leitores se deparam com questões comuns a crianças típicas e atípicas.
-Você percebe que muitas vezes a escola e as famílias querem ajudar, mas não sabem nem por onde começar, não falam sobre a diferença em sala ou em casa. E, assim, o ciclo de exclusão continua, infelizmente. A gente só sente receio do que não conhece. Se eu souber como ele brinca, posso tentar inserir a sua brincadeira. O livro vem com este intuito: ajudar, inserir, descomplicar o assunto. A gente precisa falar sobre as diferenças. – explica a autora.
Ao longo dos últimos anos, Caroline vivenciou situações que fogem à normalidade, como escolas que se dizem preparadas, mas não sabem como receber crianças neurotípicas. “O direito ao mediador para atender alunos com deficiência nas escolas está previsto em lei federal desde 2015, mas a realidade encontrada é bem diferente. Muitas não sabem o que é um PEI (Plano Educacional Individualizado), não usam material adaptado. Já ouvi de coordenadora escolar que meu filho não ia participar da aula de inglês, porque não dominava o português, sua língua mãe – conta Caroline. .
Lançado pela Editora Asinha, o livro “O menino que não sabia brincar” está à venda pela Amazon, Estante Virtual, Loja UmLivro, Grupo B2W (Submarino, Lojas Americanas e Shoptime), Magazine Luíza e Carrefour.
Sobre a autora:
Jornalista e assessora de imprensa, imersa no meio da neurodiversidade, Caroline Brandão conta histórias do que vê em seu dia a dia, como mãe do Theo, de sete anos (diagnosticado com TEA – Transtorno do Espectro Autista – aos 4 anos), e do João, uma criança típica de dois anos. “O menino que não sabia brincar” é seu primeiro livro.
O menino que não sabia brincar
Autora: Caroline Brandão
Editora Ases da Literatura
24 páginas
Preço sugerido: R$49,90
0 comentários