O livro “1964 – Eu era criança e vivi” tem uma proposta diferente. Organizada por Márcio Vianna e Rita Nardelli, a obra reúne 19 depoimentos de pessoas que, nos primeiros anos do golpe militar, eram crianças ou estavam no início da adolescência. Lembranças, ainda que fragmentadas, de quem ainda não entendia bem o que estava acontecendo, formando um painel revelador de como a ditadura foi percebida por estes jovens. O lançamento no Rio de Janeiro será na próxima quinta, dia 20/6, na Associação Brasileira de Imprensa, no centro. Para compor este painel, foram selecionados autores de diversas profissões – como agente comunitário, antropólogo, arquitetos, artista plástico, corretor de imóveis, curadora artística, fotógrafa maestro, odontologista, publicitário e socióloga, entre outros, que deram seu depoimento para jornalistas, que redigiram o texto final. . Muitos tinham familiares engajados de alguma forma na luta contra a ditadura e viram, ainda muito jovens, parentes serem perseguidos, presos ou ameaçados.
O livro apresenta relatos de como o regime militar acabou por gerar horror à opressão e provocar, nestas gerações, a militância em defesa dos direitos humanos e da democracia. Estão lá, histórias surpreendentes de como se driblava o cerco policial; As então crianças e jovens da época são Carlito Rodrigues, Graciela Beatriz Ogas, Inaê Amado, Irmânio Sarmento de Magalhães, José Roberto Bassul, Luciana Castello Branco, Luiz Philippe Torelly, Márcio Vianna, Marcus Marconi, Maria Inês Nassif, Marúcia Lima, Maurício Soares Barbosa, Mônica Velloso, Rênio Quintas, Rita Nardelli, Sônia Pompeu, Suzana Varjão, Tânia Pistorio Pires e a moradora do JB, Valéria Machado Colela.
Serviço
1964 – Eu era criança e vivi
Vários autores
88 páginas – R$60
Lançamento do livro 1964 – Eu era criança e vivi
Data: 20 de junho (quinta-feira)
Horário: das 17h às 21h
Local: Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – Rua Araújo Porto Alegre, 71, 9º andar – Centro
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