20 de janeiro de 2021
MOSTEIRO DAS CLARISSAS

Um endereço singelo, encravado há mais de 80 anos entre a Gávea e o Jardim Botânico, o Mosteiro das Clarissas vêm passando por uma crise sem precedentes, devido à falta de cerimônias de casamento e batizados neste período de isolamento social geral.

As religiosas comandadas pela Abadessa Madre Maria Helena da Santa Cruz vivem uma vida contemplativa, cultivando o espírito de oração, simplicidade e pobreza por amor a Jesus Cristo, conforme os ensinamentos de seus fundadores. Apesar disso, a fim de divulgar datas e ações importantes à Ordem, as irmãs Clarissas aderiram às redes sociais e criaram páginas no Facebook e no Instagram, antes mesmo da pandemia se instalar. Nestes novos tempos virtuais, os perfis serviram também para transmitir missas e promover lives.

As Clarissas foram as primeiras religiosas a se estabelecerem no Brasil, a pedido de políticos e nobres da Bahia, no século XVII. Após perseguição religiosa clandestina, movida pelo governo, que fechou os noviciados em todo o território nacional em 1915, a Ordem da Santa Clara no Brasil foi restaurada 13 anos depois, com a chegada de oito irmãs de Düsseldorf, na Alemanha. O primeiro endereço das irmãs Clarissas no Rio de Janeiro foi uma pequena casa, no Leblon.

A pedra fundamental do Mosteiro Nossa Senhora dos Anjos de Porciúncula no atual endereço, na rua do Jequitibá, foi abençoada em 2 de julho de 1931. A primeira missa da capela foi celebrada em 19 de março do ano seguinte. Graças a generosos benfeitores, o restante da obra foi concluído rapidamente e o Cardeal Dom Sebastião Leme fechou definitivamente a clausura papal do mosteiro em 25 de setembro de 1932. Na ocasião de seu Jubileu de Ouro de Fundação, foram feitas ampliações e algumas melhorias no prédio.

Quem quiser/puder ajudar, a instituição está pedindo doação de alimentos como ovos, arroz, feijão e óleo, que podem ser deixados na porta do mosteiro.

Mosteiro das Clarissas
Rua do Jequitibá 41 – Gávea
Contato: 2274-3147 / irmasclarissas@gmail.com

0 comentários

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos relacionados