20 de janeiro de 2022
DEIXE-SE LEVar…

Quem me conhece – e reconhece a plaquinha do JB em Folhas na minha bicicleta – sabe que eu circulo muito de bike na região.  A magrela me acompanha desde a infância. Quando ainda não se falava de transporte sustentável, eu já carregava meu irmão na garupa para a escola, em uma Monark Tigrão vermelha.

Os anos passaram, e eu segui pedalando. Com a bike faço minha ronda semanal do JB em Folhas e vou aonde a ciclovia alcança. Até abri mão do carro! O aplicativo de bicicleta é usado em último caso, quando tenho uma reunião mais distante. O capacete é necessário, eu sei, mas sempre lembro quando já estou na rua.

E nessa linha “old school”, sempre fiz pouco caso da bicicleta elétrica.  Ela nunca teve o meu voto, por mais que os amigos falassem que os novos modelos traziam a opção de você poder não usar a bateria e fazer exercício. No fundo, achava que a turma era meio preguiçosa para sair pedalando sem fazer esforço, fugindo ao conceito original das magrelas. Mas, confesso, que sempre ficava curiosa quando cruzava com o cartaz das lojas da LEV, que oferecem um test ride para você conhecer melhor a “tal elétrica”.

Por conta desta matéria, entrei na LEV do Edifício Touch, de peito aberto, para saber mais sobre os veículos. Atualmente, tem uma loja desta em cada bairro – aqui, na Gávea, no Humaitá e em outros da Zona Sul. A do Jardim Botânico vende, em média, 40 bicicletas por mês e realizam um teste por dia.  Tomei coragem e agendei com o solícito vendedor Diego Schad uma volta pela pracinha Pio XI pilotando uma LEV. Para funcionar, é só virar a chave e….acelerar.  É claro que tiveram uns ajustes, mas nunca foi tão fácil.

Antes de subir na bike, Diego bem que avisou: “o problema de quem faz o test ride é que depois não quer saber de outra coisa”. Realmente, aquela mosca azul motorizada me mordeu por alguns instantes. No dia seguinte, ao virar abóbora e voltar a pedalar na minha bike, me lembrei da experiência e pensei: realmente foi bom.

Mas quer saber: todas as experiências são válidas porque o barato é, realmente, pedalar. Seja na velocidade e no esforço que for, com vento na cara e na máscara.  Um viva para a tecnologia e suas novidades, que nos possibilitam diferentes viagens!

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