12 de outubro de 2023
NO DIA DAS CRIANÇAS, LIVROS É O MELHOR PROGRAMA

Celebrar o Dia das Crianças é exaltar e comemorar o futuro do país. E a história por trás da data é curiosa: no dia 12 de outubro de 1923, o Rio de Janeiro, na época capital federal, sediou o Congresso Sul-Americano da Criança, que reuniu entidades políticas e intelectuais de todo o mundo, para debater questões quanto ao desenvolvimento infantil, como a educação e alimentação. O então deputado federal Galdino do Valle Filho aproveitou a data e propôs uma lei para instituir a comemoração neste dia, que foi oficializada por meio de decreto,, no ano seguinte, pelo presidente Arthur Bernardes.

E desde então, 12 de outubro é uma data importante para conscientizar e promover valores como respeito, empatia, sustentabilidade e diversidade. Aproveite o dia das Crianças para levá-la a uma livraria, para conhecer novos livros. A Livraria Malasartes, no Shopping da Gávea, vai promover “A Hora da História, na quinta-feira, a partir das 16h. A contação especial será do livro “Onde vivem os monstros”, com Anamô.

Eis algumas indicações de livros, entre novos e clássicos:

 

Arte Brasileira para Crianças (224 páginas, Editora Cobogó)

Inventar e usar ao máximo a criatividade são algumas das coisas que a criançada sabe bem como fazer. Escrito por Isabel Diegues, Márcia Fortes, Mini Kerti e Priscila Lopes, “Arte Brasileira para Crianças” busca, justamente, apresentar aos mais jovens como esses processos podem se transformar em arte, com pequenas biografias de 100 nomes importantes do meio, como Abraham Palatnik, Adriana Varejão, Tunga e Vik Muniz.

Carrossel de Histórias (140 páginas, Lacre Editora) 

Escrito por Marta Barros de Almeida, o livro reúne pequenos contos que têm como ponto central das histórias o afeto, sempre com os mais diversos personagens, sejam fadas, heróis, sereias, animais falantes ou ainda pessoas reais, com relatos de viagens. 

Chapeuzinho Amarelo (36 páginas, Editora Melhoramentos)

A história gira em torno de uma menina que é tão medrosa, que chega a ficar amarela. A garota já não dormia, não brincava e não comia. Até que um dia, enfrenta o Lobo, seu maior medo, e o supera. Com ilustrações de Ziraldo e texto de Chico Buarque, a obra traz uma lição a respeito de coragem.

O menino que vendia sonhos (74 páginas, Escrita Fina Edições)

Escrito por Alexandre Azevedo, o livro retrata o Rio de Janeiro durante o império e tem como protagonista um garoto gago que vende sonhos – tradicionais doces de padaria – feitos por sua madrasta. Mais tarde, é revelado que o menino é Machado de Assis, considerado um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos, representado por ilustrações de Rubem Filho no período do Brasil colônia.

Família de todo o jeito (28 páginas, Zit Editora)

A obra de Ana Cláudia Bastos faz coro ao cantor Lulu Santos e considera justa “toda forma de amor”. Pela janela de sua casa, a protagonista, uma menininha, observa que, no prédio em frente, há diversas configurações familiares: heterossexuais, homessexuais, grandes, pequenas e com diversas etnias. O livro é em formato de prédio, para trazer ao leitor, a perspectiva da jovem. 

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