13 de agosto de 2020
VIVA OS AVÓS!

Vinte e seis de julho é Dia das Avós. A data foi criada em Portugal devido ao esforço de uma avó, Dona Aninhas, como era conhecida a portuguesa Ana do Couto, de Penafiel. Foi em 1980 que ela começou a se movimentar para o reconhecimento de um dia para homenagear as avós em Portugal, que, em seguida, passou a ser celebrado também no Brasil. Já a escolha da data está relacionada à religião, quando a Igreja Católica celebra o dia de São Joaquim e Santa Ana, pais de Maria e avós de Jesus.

Aqui no JB, a Dona Letícia de Araújo Garzon é um exemplo e tanto de avó, com seus cinco filhos, dez netos e quatro bisnetos! A simpática senhorinha pegou coronavírus, mas já se recuperou e não vê a hora de poder comemorar do jeito que mais gosta: com a casa cheia e a família reunida num daqueles tradicionais lanches da tarde.

Dona Letícia de Araújo Garzon


Veja a entrevista completa no canal do JB em Folhas no YouTube. A seguir, trecho da homenagem da imortal Rachel de Queiroz aos avós:

A Arte de ser avó

Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É, como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade.

Sim, tenho certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixados pelos arroubos juvenis.

Rachel de Queiroz

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