Faltando dois meses para o fim do ano, é tempo dos pais olharem para a educação de seus filhos no próximo ano. Tempo das escolas e creches abrirem vagas e matrículas para o ano letivo de 2024. Cada uma tem uma proposta diferente ou metodologia de ensino, mas o objetivo é um só: educar, ensinar da melhor maneira para formar adultos mais conscientes e cidadãos.
A Meimei Escola Jardim Botânico chega com novidades para 2024. A partir do ano que vem, ela vai receber alunos entre 10 e 11 anos, que representam o 4°e o 5° ano do Ensino Fundamental. “Temos recebido algumas visitas de pais muito interessados sobre outras turmas do Ensino Fundamental e estamos prontos para abrir este espaço aqui no Jardim Botânico”, explica a Eliane Bragança, coordenadora pedagógica.
Ela aproveita para explicar que a adaptação ao método acontece de forma tranquila e os ambientes e professores são muito acolhedores. “Recentemente, recebemos uma aluna, que estudava em escola com uma abordagem muito tradicional de ensino, estava super ansiosa com provas e por não se sentir tão estimulada. Depois da visita, os irmãos também quiseram fazer parte da escola. Na Meimei JB, oferecemos experiências cognitivas, fugindo do engessamento pedagógico e deixando que a criança se sinta mais confiante e desenvolva suas habilidades”, diz.
A coordenadora e os materiais usados em sala (Foto: Chris Martins)
A escola acaba de completar três anos na Zona Sul, sendo a única a estender até o 5° ano a metodologia criada pela italiana Maria Montessori, que busca dar às crianças autonomia no aprendizado, respeitando os limites individuais de cada um. “Muita gente está procurando um ambiente de ensino que respeite mais o ritmo de desenvolvimento da criança, em vez de tratá-las todas da mesma maneira, como se estivessem todas no mesmo pé de igualdade. Nós chamamos de liberdade com responsabilidade”, conta Hegel Braga, diretor da Meimei.
Com turmas que se dividem entre os turnos da manhã e da tarde, a escola tem uma média de 15 alunos por turma e tem investido em aulas de campo para estimular o crescimento individual. Recentemente eles foram conhecer e explorar os ambientes do Jardim Botânico.
Os alunos da Meimei no JBRJ.
– Aqui, prezamos muito o acolhimento, que muitos colégios maiores não conseguem fazer, até pelo tamanho. Buscamos estimular o crescimento individual, mas sempre de olho no psicológico de nossos alunos – conclui o diretor.
Há mais de duas décadas na região, a Jardim Botânico Educação Infantil é referência quando o assunto é educação infantil. A escola que leva o nome do bairro tem como pilares o contato com a arte, o brincar e a conexão com a natureza, despertando assim a delicadeza e a sensibilidade, além de fortalecer o sentimento de pertencimento.
Os pequenos na JB Educação Infantil
– Acreditamos no potencial criador da criança e na sua relação brincante com o mundo, entendendo a educação como um projeto coletivo, em que as narrativas de adultos e crianças se entrelaçam”, explica Cláudia Leão que divide coordenação pedagógica com Karin Ballhausen e Márcia Cardoso
O trabalho coletivo é fundamental no projeto pedagógico.
A instituição é voltada para bebês e crianças até os seis anos de idade, propiciando experiências ricas por meio da organização de espaços e de projetos pedagógicos, criados a partir da observação das crianças em passeios pela cidade, pelo bairro e em eventos culturais. Os pais e os responsáveis também estão integrados. As festas da escola já são tradição na rua Visconde da Graça, incluindo o famoso bloco de carnaval, que desfila até o final da rua sem saída, na quarta-feira antes das folias de momo. Sem falar nas mostras culturais, festas da família, saraus, entre outros eventos.
Mas os cuidados com o ensino dos filhos não ficam restritos à escola. E Liliana Quaresma, diretora do Kumon do Jardim Botânico, sabe que a prática dos exercícios é responsável pelo bom desempenho em sala de aula.
Localizado na Maria Angélica, o Kumon se inspira na metodologia de ensino japonesa homônima, que visa estimular o aluno a criar autonomia e responsabilidade com uma rotina de estudo – o que pode ser um estresse para muitos pais. As aulas são diárias, com duração de 20 a 30 minutos, e focam na solução de exercícios de diversas matérias, que podem ser matemática, inglês e português, sempre respeitando o andamento próprio da criança.
“O curso possui início, meio e fim, mas cada um o completa no seu tempo e, apesar de ter seu foco nas crianças entre 5 e 12 anos, ele tem sido procurado por adultos de várias idades, principalmente atrás das aulas de inglês. E quanto às crianças, tenho alunos que começaram com dois anos, quando começam a ter uma autonomia e se interessar por jogos”, comenta Liliana, que se define como “empresária da educação” e que explica que o trabalho é contínuo, com uma leve parada durante as festas de fim de ano.
Os gêmeos Daniel e Nicole Mac Lennan tem sete anos e já se consideram fera no Kumon e seguem os passos do irmão Rafael, de nove anos, por ideia da mãe, Débora, que apreciava o método ainda quando era nova e morava em São Paulo.
Os gêmeos estão acostumados com a filosofia do Kumon (Foto: Chris Martins)
– Tenho a lembrança de amigos de sala que não tinham dificuldades com os conteúdos passados em aula, por conta do Kumon e hoje vejo o mesmo acontecer com meus filhos. Eles estão sempre focados para fazer os deveres de casa e o estresse é zero. Não preciso nem fazer nada, eles vão naturalmente fazer seus deveres do colégio e da própria casa. – confessa conta Débora Mac Lennan.
Rua Maria Angélica, 301
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